RealPunch x John Miller - Para Sempre | Do Minho ao Algarve (Vol.1)

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Faixa 6 do EP - RealPunch x John Miller - Do Minho ao Algarve (Vol.1)
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"Do Minho ao Algarve vol.1" é o novo projeto de RealPunch, de Faro, e John Miller, de Vila Nova de Famalicão. Completamente produzido à distância, durante o primeiro confinamento (março 2020), este EP apresenta a junção perfeita entre temas maduros, escrita concisa e instrumentais de encher a alma.
Para além dos dois principais intervenientes, participam neste projeto nomes de destaque nacional: Gijoe, com scratchs acutilantes nas faixas "Tem Avondo" e "Um Terço Disto", Uput a trazer punchlines requintadas na faixa "Um Terço Disto" e Cálculo com um toque soberbo e harmonioso na faixa "Vida de Adulto".
Apesar de nascer enquanto a sociedade vive um momento um tanto conturbado, este projeto visa transmitir maturidade e confiança nas decisões que tomamos dia-a-dia. E é essa a mensagem que vai do Minho ao Algarve.

Música: John Miller
Letra: RealPunch
Gravação: Uput @ Tricoma
Mistura: John Miller
Masterização: Mário Gomes

Do EP «Do Minho ao Algarve vol.1»
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Letra:

(Verso 1)
Não há amores-perfeitos, só mesmo na botânica
Mas a paixão que nutro por isto é espontânea
Dá para ver o arrepio na minha camada cutânea
E quando pego numa caneta a coisa torna-se insânia
Escrevo o que quero, esse é o meu propósito
Às vezes faz sentido, outras vezes não sou lógico
Umas vezes sou sério, muitas vezes sou cómico
Outras vezes sou direto, outras vou por código
Escrevo sobre amor ou também rimas de ódio
Para ouvires as reportagens não precisas de Nónio
Exorcizo demónios com tratamento sónico
O objetivo é levar o meu hobby até ao óbito
Quem sabe um dia viverei da música
A minha certeza é que viverei na música
Limito-me a deixar a minha parte patente
Quando morrer isto fica porque arte é para sempre

(Refrão)
Aquilo que canto é para sempre
O que faço hoje, há-de ficar permanente
Na na, não me vês atrás do momento
Porque eu estou concentrado em fazer algo para sempre
Aquilo que canto é para sempre
O que faço hoje, há-de ficar permanente
Na na, não me vês atrás do momento
Porque eu estou concentrado em fazer algo para sempre

(Verso 2)
Arte não é caduca, escuta
Man quando escrevo, cada neurónio vira Oompa-loompa
Trago aquela pontaria certeira como quando o Batistuta chuta
Podes duvidar de tudo, mas nunca do meneuver
Isto é um adágio lírico, presságio típico
Criatividade em contágio clínico, não há plágio cínico
Agora exímio depois de estar no estágio tímido
O que apresento não tem fronteiras, chama-me Eládio Clímaco
A diferença no meu crescimento está nas metas
Call of Duty, achas que vim parar aqui de para-quedas
Escrita emblemática, vai pa' exposição em museus
Porque tal e qual o Maradona componho c'a Mão de Deus
Não me foco no momento, foco-me a tempo inteiro
prefiro ir a conduzir do que ser passageiro
Limito-me a deixar a minha parte patente
Quando morrer isto fica porque arte é para sempre

(Refrão)
Aquilo que canto é para sempre
O que faço hoje, há-de ficar permanente
Na na, não me vês atrás do momento
Porque eu estou concentrado em fazer algo para sempre
Aquilo que canto é para sempre
O que faço hoje, há-de ficar permanente
Na na, não me vês atrás do momento
Porque eu estou concentrado em fazer algo para sempre
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Algarve
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